terça-feira, 14 de junho de 2011

Performatividade,educação,arte e outras...


::Sinopse::

Este encontro pretende reunir pessoas que estejam descontentes com o pensamento hegemônico no campo da arte e da educação, para pensar este campo noutra chave: a chave relacional, entre adultos, crianças, jovens… entre pessoas. A mudança proposta pelo dizer “performatividade” em substituição à aula de artes pode resumir-se em focar aquele que “aprende arte” ou melhor, transita por ela – e não no saber daquele que ensina. Aquele que ensina é uma espécie de “modelo zen”: em sua corporalidade, prerrogativas, conexões, e investigações gerais; mas aquele que apreende ou transita no fluxo do que é fazer arte é o grande performador de uma descoberta expressiva e significativa para ele, para os outros e para o mundo compartilhado.

A iniciativa em questão pretende driblar o processo subjetivo e individual (seja por parte do dito professor ou aluno), visto que isso incorreria no erro do “psicologismo”. Ao pensar a educação e a iniciação nas artes como campo relacional,presente em todas as experiências, assumimos antes, por mais íntimas e singulares que sejam, que tais ações se concretizam em situações coletivas e compartilhadas, nas quais cada um mergulha, à sua maneira. Cabe aos propositores rabiscar, inventar, projetar e estimular as situações de mergulho! Nesse sentido o “antigo” artista-professor poderá transfigurar-se em fomentador e performer encarnado nas mais variadas vivências.

Daí nossa proposta ser simplesmente de compartilhar os chamados atos performativos neste dia de inverno, trazendo a público esta outra via, nunca de mão única, nem tampouco previamente acabada – de forma a revelar sempre algo em processo: pesquisar outras maneiras de “ensinar arte e ser ensinado”… facilitar [as transas entre] os fluxos, e assim doar significado à existência humana; incluindo, em nossa corporalidade, tudo de inumano que também somos.

::Eixos do encontro:: 

• Um minuto de silêncio
Introspecção e contenção de energia na vida cotidiana;
• Performa
Momento dedicado a quem queira performer,egundo fluxo proposto pelo evento;
• Trilhas, tralhas e tal
Relações entre espaço vazio e silêncio, espaço ocupado e trilha sonora;
• Código fonte
Open space: Ações colaborativas
• Miscelânea
Tudo que não tem a ver com os quatro eixos contornados;
• “Aparece ai”
Bônus: Momento dedicado aos visitantes

*Composto pela ação dos colaboradores e visitantes em geral

::Um único fundamento::

A atitude para o evento já é a atitude necessária para trabalhar com arte nessa chave relacional; é a nossa moeda, nossa taxa de inscrição e código e ética:

Ser paciencioso e ter grande interesse pelo outro.
Não ter pressa para que chegue “a sua vez”.
Acreditar que o relato mais cotidianamente
ordinário pode ser transformador.

Colaboradores: Aira Bonfim, Amor Experimental... (Carlos Odé Rogério,Rodrigo Munhoz e Veveled) Andreia Oliveira, Associação Brasil Performance, Cine Galpão (Carla & Henrique) Coletivo Parabelo, Coletivo Treze Numa Noite (RJ), Dimas Willis, Grasi Sousa, Joanna Barros, Jazsmetak, Julia Giannetti, Leila Monsegur (Membrana Experiemental Fiat Lux), Melina Sanchez, Marina Marcondes Machado, Paloma klisys, Priscilla Vilas Boas, Ricardo Alvarenga (MG), ULA (Universidade Livre das Artes), Vanderlei Lucentini.

::Colaboradores:: 

http://www.agachamento.com
http://cabelodroma.blogspot.com/
http://www.coletivo-parabelo.blogspot.com/
http://departamentodomeiocirculante.wordpress.com/
http://depoisdocorte.blogspot.com/
http://flavors.me/amoramboia
http://www.flickr.com/photos/leilamonsegur
http://membranaexperimental.wordpress.com/
http://trezenumanoite.multiply.com
http://blogcinegalpao.org
http://matrizmaterial.blogspot.com/
http://oficinativa.blogspot.com/
http://trezenumanoite.multiply.com
http://ricardo-alvarenga.blogspot.com/
http://universidadelivredasartes.blogspot.com